Assisti esses dias Capitalismo: uma história de amor do Michael Moore (que, aliás, recomendo muito) e um momento do filme me chamou especial atenção:
O Dr. Jonas Salk passou todo seu tempo pondo rins de macaco num liquidificador tentando achar a cura para a pólio. Quando conseguiu, ele decidiu fornecê-la de graça. Esse homem podia ter sido muito rico se tivesse vendido sua vacina a uma empresa farmacêutica, mas ele achava que seu talento deveria ser usado para o bem comum e o salário que ele ganhava como médico e professor era suficiente para ele ter uma vida confortável.
— Quem possui a patente desta vacina?
— Bem… eu diria que o povo. Não há patente. Você patentearia o Sol?
É… Longe se vai a época do Dr. Salk, pois hoje nossas melhores mentes são empregadas em outra coisa. Para onde enviamos os melhores em matemática e ciências?