Imperialismo… Você vai à uma festa e ouve música estrangeira. Música eletrônica… Algumas até são brasileiras, mas que algum gringo pegou e “recompôs”. A nossa música já é boa, mas eles não perguntam: no processo de globalização, a chuva de lixo eletrônico e cultural não pede permissão para existir.
Nos acostumamos com a chuva e aprendemos a gostar dela; ela não é ruim. Há pouca resistência. Quem vende isso não está nem aí para o fato de as nações serem diferentes, porque o que importa é o dinheiro. Nós não passamos de massa.
O carnaval é regido pelo ano lunar. Como a maioria de nossas festas, foi adaptada pela Igreja Católica: Agora tem o significado cristão de acabar 40 dias antes da morte de Jesus Cristo, precedindo a quaresma. Mesmo assim, o carnaval é provavelmente a festa mais brasileira que comemoramos.
No Brasil inteiro, canta-se e dança-se o samba. O samba nasceu aqui na Bahia, desenvolveu-se aqui no Rio de Janeiro. É derivado do ritmo das religiões africanas, mas é nosso. O sambista, cantor e compositor brasileiro Candeia disse que um país que deixa a cultura do povo se perder nunca será uma nação.
É possível viver sem nada dessa cultura estrangeira, da mesma maneira que é possível também viver sem a nossa. É importante preservar a nossa cultura? Até que ponto a globalização é boa para nós?