Choro Bandido

Estava com vontade de tocar essa música e resolvi procurar a cifra. É normal eu interpretar algumas notas da cifra de forma diferente pra facilitar tocá-la no piano (em geral minha leitura é muito mais fácil mantendo tríades na mão direita e uma nota aleatória no baixo), mas me surpreendi com como ficou diferente minha cifra mental dessa. De fato achei tão curioso que eu acabei escrevendo-a e resolvi postar aqui.

Abaixo está a primeira parte. Em vermelho a cifra do Cifraclub, em azul a minha.

Dm(7M 9)         Dm7/9       G7/4(9) G7(b5) G7(9 13)
A7/D             Am/D        Dm/G           G7(b5)
Mesmo  que os cantores sejam falsos  como   eu
  G7(#9 b13)  C7M/9        E7(b9)
  G#º/B       Em/C         G#º/E
Serão       bonitas, não importa
      Am7/11      D7(9 #11)
      Am7         B/D
São bonitas as canções
Dm(7M 9)    Dm7/9       G7/4(9)
A7/D        Am/D        Dm/G
Mesmo   miseráveis os poetas
        G7/9         C7M(#5)  C7M
        G7/9/G#      E/C      Em/C
Os seus versos serão bons

F#m7/9                      B7(b9 13)
A7M/F#                      Am/B
Mesmo  porque as notas eram surdas
                         Eº(add9)  E7M/9
                         Eº(add9)  E7M/9
Quando um deus sonso e ladrão
A#m7(b5)                      D#7
Eº/A#                         C#º/D#
Fez     das tripas a primeira lira
       A7/9           G#7M
       Em6/A          Cm/G#
Que animou  todos os sons

PS: Favor não tentar analisar harmonicamente a música pela minha cifra. É apenas uma maneira mais fácil pra eu tocar e provavelmente não é a intenção do compositor, pois de fato há muita coisa estranha que provavelmente só é mais fácil pra quem toca piano (G/G# por exemplo).

A criação musical do mundo

Os movimentos celestes nada mais são que uma canção contínua para várias vozes, percebida pelo intelecto e não pelo ouvido; uma música que, por meio de tensões discordantes, síncopes e cadências (…), progride na direção de certas resoluções determinadas, estabelecendo assim certas marcas no fluxo imensurável do tempo. Não é de causar surpresa, portanto, que o homem, imitando seu Criador, tenha, finalmente, descoberto a arte da notação musical, desconhecida dos antigos. O homem desejava reproduzir a continuidade do tempo cósimco dentro de uma breve hora, por meio de uma engenhosa harmonia de várias vozes, a fim de saborear uma amostra do prazer que o Criador Divino tem em Sua obras, e participar de sua alegria fazendo música na imitação de Deus.

(trecho de uma carta de Kepler citada por Arthur Koestler)

Os movimentos celestes como música, a música como imitação de Deus, a música como divina… Este era um pensamento bastante comum na Idade Média que foi deixado de lado com o tempo. Hoje acho que ninguém pensa nisso quando dança funk nas festas por aí.

Figura da música

Tolkien é um escritor que valorizo bastante. Não sou daqueles fãs incondicionais de Senhor dos Anéis, mas acho linda a maneira que ele tem para escrever. Vou colar aqui um trecho um pouco grande do início do livro “O Silmarillion”. Você não precisa ler até o final se não quiser, mas vale a pena ler como Tolkien falava da divindade de seu mundo e de como o mundo foi criado a partir da música.

Havia Eru, o Único, que em Arda é chamado de Ilúvatar. Ele criou primeiro os Ainur, os Sagrados, gerados por seu pensamento, e eles lhe faziam companhia antes que tudo o mais fosse criado. E ele lhes falou, propondo-lhes temas musicais; e eles cantaram em sua presença, e ele se alegrou. Entretanto, durante muito tempo, eles cantaram cada um sozinho ou apenas alguns juntos, enquanto os outros escutavam; pois cada um compreendia apenas aquela parte da mente de Ilúvatar da qual havia brotado e evoluía devagar na compreensão de seus irmãos. Não obstante, de tanto escutar, chegaram a uma compreensão mais profunda, tornando-se mais consonantes e harmoniosos.

E aconteceu de Ilúvatar reunir todos os Ainur e lhes indicar um tema poderoso, desdobrando diante de seus olhos imagens ainda mais grandiosas e esplêndidas do que havia revelado até então; e a glória de seu início e o esplendor de seu final tanto abismaram os Ainur, que eles se curvaram diante de Ilúvatar e emudeceram.

Disse-lhes então Ilúvatar: – A partir do tema que lhes indiquei, desejo agora que criem juntos, em harmonia, uma Música Magnífica. E, como eu os inspirei com a Chama Imperecível, vocês vão demonstrar seus poderes ornamentando esse tema, cada um com seus próprios pensamentos e recursos, se assim o desejar. Eu porém me sentarei para escutar; e me alegrarei, pois, através de vocês, uma grande beleza terá sido despertada em forma de melodia.

E então as vozes dos Ainur, semelhantes a harpas e alaúdes, a flautas e trombetas, a violas e órgãos, e a inúmeros coros cantando com palavras, começaram a dar forma ao tema de Ilúvatar, criando uma sinfonia magnífica; e surgiu um som de melodias em eterna mutação, entretecidas em harmonia, as quais, superando a audição, alcançaram as profundezas e as alturas; e as moradas de Ilúvatar encheram-se até transbordar; e a música e o eco da música saíram para o Vazio, e este não estava mais vazio. Nunca, desde então, os Ainur fizeram uma música como aquela, embora tenha sido dito que outra ainda mais majestosa será criada diante de Ilúvatar pelos coros dos Ainur e dos Filhos de Ilúvatar, após o final dos tempos. Então, os temas de Ilúvatar serão desenvolvidos com perfeição e irão adquirir Existência no momento em que ganharem voz, pois todos compreenderão plenamente o intento de Ilúvatar para cada um, e cada um terá a compreensão do outro; e Ilúvatar, sentindo-se satisfeito, concederá a seus pensamentos o fogo secreto.

Agora, porém, Ilúvatar escutava, sentado, e por muito tempo aquilo lhe pareceu bom, pois na música não havia falha. Enquanto o tema se desenvolvia, no entanto, surgiu no coração de Melkor o impulso de entremear motivos da sua própria imaginação que não estavam em harmonia com o tema de Ilúvatar; com isso procurava aumentar o poder e a glória do papel a ele designado. A Melkor, entre os Ainur, haviam sido concedidos os maiores dons de poder e conhecimento, e ele ainda tinha um quinhão de todos os dons de seus irmãos. Muitas vezes, Melkor penetrara sozinho nos espaços vazios em busca da Chama Imperecível, pois ardia nele o desejo de dar Existência a coisas por si mesmo; e a seus olhos Ilúvatar não dava atenção ao Vazio, ao passo que Melkor se impacientava com o vazio. E no entanto ele não encontrou o Fogo, pois este está com Ilúvatar. Estando sozinho, porém, começara a conceber pensamentos próprios, diferentes daqueles de seus irmãos.

Alguns desses pensamentos ele agora entrelaçava em sua música, e logo a dissonância surgiu ao seu redor. Muitos dos que cantavam próximo perderam o ânimo, seu pensamento foi perturbado e sua música hesitou; mas alguns começaram a afinar sua música à de Melkor, em vez de manter a fidelidade ao pensamento que haviam tido no início. Espalhou-se então cada vez mais a dissonância de Melkor, e as melodias que haviam sido ouvidas antes soçobraram num mar de sons turbulentos. Ilúvatar, entretanto, escutava sentado até lhe parecer que em volta de seu trono bramia uma tempestade violenta, como a de águas escuras que guerreiam entre si numa fúria incessante que não queria ser aplacada.

Ergueu-se então Ilúvatar, e os Ainur perceberam que ele sorria. E ele levantou a mão esquerda, e um novo tema surgiu em meio à tormenta, semelhante ao tema anterior e ao mesmo tempo diferente; e ganhava força e apresentava uma nova beleza. Mas a dissonância de Melkor cresceu em tumulto e o enfrentou. Mais uma vez houve uma guerra sonora, mais violenta do que antes, até que muitos dos Ainur ficaram consternados e não cantaram mais, e Melkor pôde dominar. Ergueu-se então novamente Ilúvatar, e os Ainur perceberam que sua expressão era severa. Ele levantou a mão direita, e vejam! Um terceiro tema cresceu em meio à confusão, diferente dos outros. Pois, de início parecia terno e doce, um singelo murmúrio de sons suaves em melodias delicadas; mas ele não podia ser subjugado e acumulava poder e profundidade. E afinal pareceu haver duas músicas evoluindo ao mesmo tempo diante do trono de Ilúvatar, e elas eram totalmente díspares. Uma era profunda, vasta e bela, mas lenta e mesclada a uma tristeza incomensurável, na qual sua beleza tivera principalmente origem. A outra havia agora alcançado uma unidade própria; mas era alta, fútil e infindavelmente repetitiva; tinha pouca harmonia, antes um som uníssono e clamoroso como o de muitas trombetas soando apenas algumas notas. E procurava abafar a outra música pela violência de sua voz, mas suas notas mais triunfais pareciam ser adotadas pela outra e entremeadas em seu próprio arranjo solene.

No meio dessa contenda, na qual as mansões de Ilúvatar sacudiram, e um tremor se espalhou, atingindo os silêncios até então impassíveis, Ilúvatar ergueu-se mais uma vez, e sua expressão era terrível de ver. Ele então levantou as duas mãos, e num acorde, mais profundo que o Abismo, mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do olho de Ilúvatar, a Música cessou.

Então, falou Ilúvatar e disse: – Poderosos são os Ainur, e o mais poderoso dentre eles é Melkor; mas, para que ele saiba, e saibam todos os Ainur, que eu sou Ilúvatar, essas melodias que vocês entoaram, irei mostrá-las para que vejam o que fizeram. E tu, Melkor, verás que nenhum tema pode ser tocado sem ter em mim sua fonte mais remota, nem ninguém pode alterar a música contra a minha vontade. E aquele que tentar, provará não ser senão meu instrumento na invenção de coisas ainda mais fantásticas, que ele próprio nunca imaginou.

E então os Ainur sentiram medo e ainda não compreenderam as palavras que lhes eram dirigidas; e Melkor foi dominado pela vergonha, da qual brotou uma raiva secreta. Ilúvatar, porém, ergueu-se em esplendor e afastou-se das belas regiões que havia criado para os Ainur; e os Ainur o seguiram.

Entretanto, quando eles entraram no Vazio, Ilúvatar lhes disse: – Contemplem sua Música! – E lhes mostrou uma visão, dando-lhes uma imagem onde antes havia somente o som. E eles viram um novo Mundo tornar-se visível aos seus olhos; e ele formava um globo no meio do Vazio, e se mantinha ali, mas não pertencia ao Vazio. E, enquanto contemplavam perplexos, esse Mundo começou a desenrolar sua história, e a eles parecia que o Mundo tinha vida e crescia. E, depois que os Ainur haviam olhado por algum tempo, calados, Ilúvatar voltou a dizer: – Contemplem sua Música! Este é seu repertório. Cada um de vocês encontrará aí, em meio à imagem que lhes apresento, tudo aquilo que pode parecer que ele próprio inventou ou acrescentou.

(início de “O Silmarillion”, história da criação do mundo das obras de Tolkien)

Depois de Kepler surgiu Galileu e com ele todas essas idéias medievais foram embora, foram reduzidas à matemática. Criou-se a física e a química. A ciência distanciou-se da fé, tornando-se um ramo teoricamente mais exato. O mundo não foi mais tão musical, o que não significa que ele tenha melhorado, nem piorado. Apenas perdeu a fé na música.

Hoje em dia a religião ocidental é a cientologia, por mais que mais de 90% desta gente se diga cristã. Não existe mais uma fé incondicional, mas uma crença com sentido. Uma crença exata em algo invisível, porque é teórico. Ou então, como o Ibrahim defende e eu concordo, o pop é a nova religião.

Mas afinal, como já perguntei, será que ciência e religião são tão diferentes? Não são simplesmente duas crenças diferentes? Na minha opinião, acreditar é correr perigo de estar errado. Não há como dizer se o mundo é fruto de uma grande explosão, se foi uma música que o criou, ou se ele é somente fruto da minha imaginação. O que você acha?

O carnaval e a globalização

Imperialismo… Você vai à uma festa e ouve música estrangeira. Música eletrônica… Algumas até são brasileiras, mas que algum gringo pegou e “recompôs”. A nossa música já é boa, mas eles não perguntam: no processo de globalização, a chuva de lixo eletrônico e cultural não pede permissão para existir.

Nos acostumamos com a chuva e aprendemos a gostar dela; ela não é ruim. Há pouca resistência. Quem vende isso não está nem aí para o fato de as nações serem diferentes, porque o que importa é o dinheiro. Nós não passamos de massa.

Desfile da Mangueira em 1998

O carnaval é regido pelo ano lunar. Como a maioria de nossas festas, foi adaptada pela Igreja Católica: Agora tem o significado cristão de acabar 40 dias antes da morte de Jesus Cristo, precedindo a quaresma. Mesmo assim, o carnaval é provavelmente a festa mais brasileira que comemoramos.

No Brasil inteiro, canta-se e dança-se o samba. O samba nasceu aqui na Bahia, desenvolveu-se aqui no Rio de Janeiro. É derivado do ritmo das religiões africanas, mas é nosso. O sambista, cantor e compositor brasileiro Candeia disse que um país que deixa a cultura do povo se perder nunca será uma nação.

É possível viver sem nada dessa cultura estrangeira, da mesma maneira que é possível também viver sem a nossa. É importante preservar a nossa cultura? Até que ponto a globalização é boa para nós?

Chorinho para um rei

Nunca postei uma música no blog, mesmo isso sendo algo comum para vários blogueiros… Porém, dessa vez queria muito publicar a letra dessa música criada pela Tia Mariinha em homenagem ao Jacob do Bandolim no Festival Nacional do Choro da Bandeirantes em 1977… E resolvi fazer isso por três motivos:

  1. O Jacob é o cara e essa música é muito legal!
  2. Essa letra só existia no blog do Bruno Pinheiro até ontem…
  3. Em homenagem aos participantes do Desafio Salesiano, que [felizmente] foi um sucesso! (e se não tivesse sido, acho que além de eu ter sido xingado e ameaçado de morte, o povo realmente teria me matado! hehehe)

Chega de enrolação, curtam a letra!

Chorinho para um rei

Este chorinho tão chorado e caprichado que eu fiz Foi dedicado ao Jacob do Bandolim Que foi um rei e como tal foi coroado Lá no céu entronizado, seu reinado não tem fim Naquela sala uma cadeira está vazia, Mas por Deus eu juraria que no céu tem outra igual Onde ele senta nas noites de lua cheia vem do mar brincar na areia de sua terra natal Enquanto aqui na terra a noite é de seresta La no céu também tem festa, ninguém quer que chegue o fim Até os santos se esquecem das promessas escutando distraídos o Jacob do Bandolim Há muita gente que machuca esse instrumento mas ninguém tira o lamento que ele só soube tirar O bandolim aconchegado junto ao peito soava de um certo jeito, parecia até falar O bandolim aconchegado junto ao peito soava de um certo jeito, parecia até falar

Quando chegar a minha vez de ir embora, Pode ser até agora, peço só um favor pra mim:

Quero levar o meu chorinho caprichado Só pra ouvir interpretado por Jacob do Bandolim.

Férias!

Hoje foi minha última aula desse ano e abertura da OLIS (olimpíada do meu colégio). Começaram extra-oficialmente as férias. Finalmente vou ter um tempinho pra poder estudar informática, matemática e música; aproveitar a praia, viajar, ler… Demorou, hein?

Como toda pessoa organizada (categoria que eu não me enquadro, mas estou tentando), fiz meu “plano” para aproveitar bem essas férias e também para decidir o que eu vou querer no ano que vem. Aqui embaixo está publicado, e sujeito a mudanças (porque meus objetivos sempre podem mudar). Notem também que eu coloquei algumas coisas como “ganhar olimpíada” que seriam conseqüência das outras ações. Além disso, eu coloquei alguns objetivos que podem parecer “sonhos”, mas acho que sempre é bom traçar objetivos difíceis pra tentar ir o mais longe possível.

Informática

Acho que foi a área em que eu menos evoluí nesse ano. É que é incrível que quanto mais eu aprendo, mais percebo que ainda tenho cada vez mais coisa a aprender. Isso não faz sentido matematicamente falando… A informática é desafiante e a gente sempre tem a impressão de que somos ignorantes. É como o Zeh falou num post em seu blog: “O mais legal de ser programador é olhar pra certas coisas que você fez no passado, que achava uma grande idéia, e perceber que aquilo era algo extremamente fedorento.”

Mas vamos lá…

  • Dominar os algoritmos mais básicos de grafos, programação dinâmica e geometria (saber implementá-los sem consulta em C).
  • Obter medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Informática.
  • Participar da Olimpíada Internacional de Informática.
  • Dominar o básico da linguagem C (saber gerenciar memória, usar bibliotecas como ncurses, usar sockets, etc.)
  • Aprender de vez a programar em C/GTK, para criar interfaces gráficas.
  • Dominar conceitos da orientação a objetos (abstração, encapsulamento, herança, poliformismo) e saber implementá-los em Java, C++ e PHP 4 e 5.
  • Aprender um JavaScript mais avançado (saber criar aqueles marquees por exemplo, ou como o cara pode arrastar um div pela tela) e exercitar essas linguagens client-side e Ajax dentro dos padrões web.
  • Saber diferenciar Unix/Linux/FreeBSD/OpenSolaris. Instalar estes outros sistemas no meu laptop.
  • Exorcizar o laptop. Não usar mais nem Flash, abolir o Windows.
  • Converter o laboratório de informática do Colégio Salesiano pra Linux (Edubuntu, que eu conheci essa semana e achei muito massa!).
  • Programar com frameworks.
  • Aprender Awk.
  • Aprender alguma coisa de hardware e de baixo nível (Assembler).

Matemática

Nesse ano, fui mal nas duas olimpíadas (brasileira e catarinense) e mesmo ganhando medalha de bronze na Olimpíada de Maio, não fiquei muito contente. De qualquer maneira, sinto que estou evoluindo na matemática graças as aulas do Vavá e mesmo as do Fabiano, que são lerdas mas às vezes trazem uma novidade.

  • Obter medalha de ouro na Olimpíada Regional de Matemática.
  • Obter medalha na Olimpíada Brasileira de Matemática.
  • Dominar geometria básica (decorar fórmulas dos volumes dos objetos, por exemplo).
  • Fazer exercícios dos Eureka!s
  • Fazer contas mentalmente mais rápido (exemplo: resolver uma Bháskara mentalmente em menos de 15 segundos)
  • Trabalhar com matrizes.
  • Trabalhar com funções de terceiro grau e superiores.
  • Trabalhar com números complexos.
  • Gabaritar a prova de matemática do vestibular do ITA no final do ano.
  • Prosseguir com treinamento para olimpíadas com o professor Vavá.

Física

Física depois desse ano entrando na minha lista de matérias legais e que eu preciso estudar bastante pra passar no ITA… Vamos à lista…

  • Dominar conceitos básicos e conhecer fórmulas básicas (Newton, Kelpler, Galileu, Einstein).
  • Revisar meu livro de física desse ano (2005).
  • Participar da Olimpíada Brasileira de Física.
  • Participar da Olimpíada Brasileira de Astronomia.
  • Prosseguir com grupo de estudos físicos com o professor Valdir.
  • Acertar 75% da prova de física do vestibular do ITA no final do ano.

Trabalho

Resolvi parar de trabalhar no Colégio, porque o salário era muito baixo (cerca de 200 reais é pouco, mesmo pra trabalhar 10 horas por semana) e o emprego fixo é muito chato (tem dias que eu vou lá e não faço nada, outros dias que tem um monte de coisa pra fazer e eu não consigo acabar nada; fora os alunos que vão lá no Lab. de Informática encher o saco – hehehe). Vou pegar mais freelances e acho que vou lucrar mais me dedicando só a isso e aos estudos, tanto financeiramente quanto nos aprendizados. Mas vou fazer uma proposta ao Colégio que é continuar mantendo o site deles (afinal, eles precisam de alguém pra fazer isso), mas fazer de casa e com isso só perder tempo quando precisar de alguma mudança, em casa!

Compras

Compras prioritárias que estou querendo fazer de livros e acessórios nesse ano… Aceito presentes! :D

Passeios e Cursos

Viagens [sendo] programadas…

  • Campinas – SP: Se tudo der certo, pra visitar meu irmão na UNICAMP e participar do Curso de Programação da OBI
  • Porto Alegre – RS: Fórum Internacional do Software Livre
  • Rio de Janeiro – RJ: Não tem nenhum evento não, mas eu queria conhecer.
  • México: Se tudo der certo, estamos lá na olimpíada internacional!

Música

No ano que vem, quero voltar a fazer aula de piano. Acho que farei com a mãe de uma amiga, que dá aula na ADMITA.


Nesse final de semana fomos pra Curitiba (quem acompanha meu feed viu as fotos no Flickr). Meu irmão Bruno fez vestibular pra música/violão na UNICAMP. Ele não achou a prova muito difícil e falou que acertou uns 80%. Ainda tem mais uma fase de prova de conhecimentos gerais e depois é a prova de aptidão (violão). Acho que ele passa… :)

Alguém tem notícias dos caras da UFSC? Já fizemos a final da Olimpíada Regional Catarinense de Matemática (por que eles não mudam o nome pra quem é de fora saber de onde que é e quem é de dentro não pensar que toda a Região Sul participa da olimpíada?) há dois meses, o ano já vai acabar, e NADA! (nem mesmo o gabarito da prova, mesmo sem o resultado final…)

Sempre que eu escrevo posts grandes, eu me perco no meio. Então se alguma parte ficou difícil de entender ou se tem algum erro de português aí, me avisem! :)

© 2005–2020 Tiago Madeira