Como copiar textos da Folha e outros sites que não deixam

Alguns sites começaram a abusar de um recurso super interessante do JavaScript para acabar com uma das características mais importantes da Internet: a capacidade de copiar/colar.

O tratamento dos clipboard events (oncut, oncopy e onpaste) deveria servir para permitir que os programadores façam coisas legais quando você copia/cola um texto (por exemplo, um processador de textos online pode inserir/remover formatação), mas tenho visto cada vez mais ele ser usado para adicionar uma mensagem de copyright no final de um texto copiado, impedir usuários leigos de copiarem textos na web e evitar que se cole coisas que você copiou em formulários.

O que mais me incomoda (e que me levou a escrever esta postagem) é que, hoje, quem copia um trecho de uma reportagem da Folha (para guardar, compartilhar numa rede social ou o que quer que seja) acaba colando:

Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www1.folha.uol.com.br/fsp/bla-bla-bla ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Folha estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Folha faz na qualidade de seu jornalismo. Se precisa copiar trecho de texto da Folha para uso privado, por favor logue-se como assinante ou cadastrado.

Não é incrível (e sintomático) que o grupo que gerencia o portal mais importante da Internet no Brasil (UOL) tenha uma concepção tão atrasada da rede? Ok, não dá nem pra dizer que isso nos surpreende depois da censura da Falha e do paywall.

Sem mais delongas: isso merece ser hackeado. Neste post, proponho algumas soluções simples para você poder voltar a copiar e colar no seu navegador como sempre fez. Minha preferida, como sempre, é a última.

Solução trivial para quem usa Linux

Antes de sugerir soluções de verdade, convém observar que quem usa Linux (X11) pode copiar selecionando um texto (sem apertar Ctrl+C ou qualquer outra combinação esdrúxula de teclas) e colar apertando o botão do meio do mouse. Quando se copia/cola dessa forma, o navegador não emite os temidos eventos oncopy/onpaste (ou seja, tudo funciona normalmente).

Rodolfo Mohr também observou que você pode copiar um texto selecionando-o, clicando com a tecla direita na seleção e em “Pesquisar no Google”. Uma aba vai abrir com a pesquisa no Google e você pode copiar o texto lá. É um hack válido, embora incômodo.

Somente Firefox: usando about:config

Se você usa Firefox, pode desabilitar os clipboard events digitando, na barra de endereços, em about:config. Talvez ele diga que é perigoso e peça para você clicar num botão dizendo que sabe o que está fazendo. Pode confiar. Em seguida, procure a chave dom.event.clipboardevents.enabled e clique duas vezes nela para mudar seu valor para false. Reiniciando o navegador, o recurso copiar/colar estará funcionando normalmente (ou talvez nem precise reiniciá-lo).

Extensões (para Firefox, Chrome e Opera)

Não tem o que explicar. Simplesmente clique no nome do seu navegador e instale: Firefox, Chrome, Opera.

Editado em 01/04/2014, 22:30: A extensão que eu havia colocado para Chrome só desabilita o tratamento de eventos onpaste em formulários. Se você conhecer alguma extensão similar a do Firefox ou a do Opera, me avise pelos comentários.

Desabilitando sob demanda via JavaScript

É muito importante ter em mente que aplicações web como processadores de texto podem usar os eventos oncut/oncopy/onpaste para coisas úteis. Por isso, é desejável desabilitar esses eventos somente em sites específicos.

Não encontrei nenhuma extensão que faça isso, mas um código simples em JavaScript para recuperar o comportamento padrão dos eventos em um determinado site (testei no Firefox e no Chrome) é:

all = document.querySelectorAll("*");
fn = function (e) {
  e.stopPropagation();
  return true;
};
for (var i = 0; i < all.length; i++) {
  all[i].oncut = fn;
  all[i].oncopy = fn;
  all[i].onpaste = fn;
}

Se digitarmos isso no console (Shift+Ctrl+J), as funções copiar/colar devem voltar a funcionar.

Userscript

A solução anterior nos permite criar um userscript para desabilitar o tratamento dos eventos apenas no site da Folha:

// ==UserScript==
// @name Permite copiar textos da Folha
// @include http://*.folha.uol.com.br/*
// ==/UserScript==

window.onload = function () {
  all = document.querySelectorAll("*");
  fn = function (e) {
    e.stopPropagation();
    return true;
  };
  for (var i = 0; i < all.length; i++) {
    all[i].oncut = fn;
    all[i].oncopy = fn;
    all[i].onpaste = fn;
  }
};

Portanto, se você quiser copiar do site da Folha sem preocupações (e sem desabilitar os eventos em outros sites), pode instalar as extensões GreaseMonkey (Firefox) ou TamperMonkey (Chrome), e então esse userscript clicando neste link: falha.user.js.

Bookmarlet

Acho o método acima (do userscript) o melhor para copiar da Folha. No entanto, é conveniente ter um método mais genérico. Por isso, criei um bookmarklet, isso é, um pequeno script que podemos executar clicando num botão na barra de favoritos (neste caso, para restaurar o comportamento padrão das funções copiar/colar).

Aqui está ele: Restaurar copiar/colar

Para instalar, arraste esse link para sua barra de favoritos. Para usar, clique sempre que precisar copiar um texto e então copie normalmente.

Viva a Internet!

Como ler documentos do Scribd

Depois de ouvir esse improviso do André Mehmari sobre Odeon e Choro pro Zé, fiquei com vontade de encontrar a partitura desse belo choro do Guinga. Porém, descobri que infelizmente é extremamente difícil encontrar o songbook “A música de Guinga”.

Procurando na rede, encontrei um torrent com um PDF com qualidade ruim e um documento do Scribd com qualidade boa. O problema é que o Scribd tem um paywall para não deixar as pessoas baixarem ou lerem os documentos que seus usuários colocam lá:

Paywall do Scribd.

Percebi que ele passa todas as imagens corretamente para o navegador e só no lado do cliente muda a opacidade das páginas para elas ficarem semitransparentes. Então escrevi um userscript bem simples (usando jQuery por comodidade) para o Greasemonkey (uma dessas extensões indispensáveis do Firefox) para recuperar a opacidade das páginas do texto e, se necessário, remover essa mensagem “You’re reading a free preview”.

// ==UserScript==
// @name Suppress Scribd Paywall
// @include http://*.scribd.com/doc/*
// @require http://code.jquery.com/jquery-2.0.3.min.js
// ==/UserScript==

(function ($) {
  $(document).ready(function () {
    window.setInterval(function () {
      $(".absimg").css("opacity", "1");
    }, 1000);
    $(".autogen_class_views_read_show_page_blur_promo").on("click", function (
      e
    ) {
      $(this).hide();
    });
  });
})(jQuery);

Para usar, é só instalar o Greasemonkey no Firefox e depois baixar o userscript scribd.user.js. Resultado:

Partitura da música Choro pro Zé no songbook do Guinga no Scribd.

Como ler notícias ilimitadas de Folha, Estadão e Globo sem cadastro

TL;DR: Instale o Adblock Plus em seu navegador, entre nas suas opções, peça para adicionar seu próprio filtro e adicione o filtro: *paywall*. Você agora deve ser capaz de ler notícias de Folha, Estadão e Globo sem cadastro. Caso tenha interesse em saber o caminho que levou a solução até aqui, continue lendo o post.


A mídia tradicional mudou a forma como publica na internet. A regra agora é que sem cadastro você só pode acessar um determinado número (pequeno) de notícias. O nome do sistema é paywall. Ao chegar no limite, você recebe mensagens como as seguintes:

Paywall da Folha de São Paulo

Paywall do Estado de São Paulo

Paywall do jornal O Globo

No caso da Folha, só o cadastro pago dá acesso ilimitado. Nos outros, aparentemente um cadastro gratuito é suficiente. De qualquer forma, por que dar seus dados para esses sites saberem quem você é, como navega e o que gosta de ler? Para quem esses sites vão dar essas informações?

Para além da preocupação com privacidade e anonimato, esse sistema funciona como um bloqueio para que as pessoas não possam ler e disseminar as notícias da internet. Torna a circulação de informações mais difícil e o espaço internético mais privado e menos democrático. Por isso, compartilho aqui um pouco sobre o funcionamento do paywall e algumas formas de contorná-lo.


Os sites não querem que buscadores tenham dificuldade de acessar e indexar seu conteúdo. Tampouco querem bloquear endereços de IP, já que a quantidade de pessoas que usa internet via NAT (compartilhando o mesmo endereço de IP com outras pessoas numa mesma rede) é enorme. Por isso, eles fazem todo o controle não no computador deles (servidor), mas no seu computador (cliente).

Para fazer isso, eles contam com a ajuda do seu navegador. Eles mandam a página sempre da mesma forma e o seu navegador é que faz o trabalho sujo. Roda um programa escrito em JavaScript para olhar pros dados que ele mesmo já tinha registrado anteriormente (os chamados cookies). Baseado nesses dados, redireciona você para outra página (no caso de Folha e Estadão, simplesmente coloca um fundo preto semi-transparente em cima do conteúdo do site).

Isso torna não só possível, como trivial contornar o bloqueio. Basta dizer para o seu navegador não registrar cookies, desativar a execução de JavaScript ou rodar outro programa para anular a ação do programa da grande mídia. Abaixo vou mostrar diversas formas de fazer isso usando o Mozilla Firefox, mas em outros navegadores há formas semelhantes de fazer o mesmo. Como sempre, a última forma é a que eu considero melhor.

Usar janela de navegação privada

A forma mais simples de acessar um conteúdo bloqueado é acessar a página numa janela de navegação privada. Para abrir tal janela, basta usar o atalho Ctrl+Shift+P no Firefox (ou Ctrl+Shift+N no Chromium). Como essa janela não vai usar os cookies que seu navegador tem registrado na janela principal, você vai conseguir acessar o conteúdo proibido normalmente (como se nunca tivesse acessado nenhuma notícia antes). Há pessoas que usam só o modo de navegação privada o tempo todo (uma opção razoável para evitar rastreamento).

Remover cookies individuais

No Firefox, você pode usar Editar → Preferências → Privacidade → Remover cookies individuais para remover cookies registrados no seu computador. Se você remover todos, vai sair automaticamente de todos os sites onde está logado. Como seu objetivo é contornar o paywall, você pode remover cookies somente dos sites que deseja acessar (no caso, procurar globo, folha e estadao na barra de busca da remoção de cookies).

Desativar JavaScript

É possível desativar a execução de programas enviados pelos sites que você acessa no Firefox desmarcando a caixa Permitir JavaScript no menu Editar → Preferências → Conteúdo do Firefox. Dessa forma, você vai perder muitas funcionalidades dos sites, mas navegar mais rápido e não ter que encarar paywall algum.

A extensão NoScript do Firefox torna mais fácil ativar/desativar scripts de determinados domínios.

Desativar CSS

Se você não se importar com leiaute e diagramação da página, Exibir → Estilos da página → Nenhum estilo vai fazer tudo ficar feio, mas o texto legível.

Usar extensão Web Developer

Instalar a extensão Web Developer no Firefox torna ainda mais simples remover cookies de um determinado domínio e desativar JavaScript ou CSS (aparece uma barra embaixo da barra de endereço com botões pra executar essas ações).

Remover lightbox

No caso de Folha e Estadão (que sobrepõe um fundo preto semi-transparente e uma lightbox na página ao invés de redirecionar você para outra página como faz o Globo), é possível fazer a lightbox desaparecer (sem mexer nos cookies ou no JavaScript) usando o modo de inspeção (Ctrl+Shift+I), selecionando os elementos que quer remover e adicionando o CSS display:none; neles. Por meio de um userscript do Greasemonkey seria possível automatizar isso.

Forma definitiva (minha preferida): filtros no Adblock Plus

Adblock Plus é uma extensão do Firefox extremamente eficiente para bloquear publicidades e scripts não desejados. Os seguintes filtros bloqueiam os scripts de paywall de Folha, Estadão e O Globo:

||paywall.estadao.com.br^
||estadao.com.br/paywall/*
||www1.folha.uol.com.br/folha/furniture/paywall/*
||static.folha.com.br/paywall/*
||oglobo.globo.com/servicos/inc/payWall.Conteudo.js
||oglobo.globo.com/plataforma/js/*/minificados/paywall/registraConteudosLidos.js

(Depois de escrever, fiquei pensando que talvez seja razoável bloquear simplesmente paywall de uma vez.)

Para usar, basta ter instalado o Adblock Plus, copiar essas regras (todas juntas) e colá-las em Ferramentas → Adblock Plus → Preferências de filtros → Filtros personalizados.

Como baixar fotos dos álbuns da UOL

Se você não é nerd, não tem tempo, não tem coração e não tem curiosidade, recomendo que ignore todo o texto e leia somente o item 3.

Por causa da forma como os álbuns de fotos do UOL são feitas, copiar suas fotos é uma tarefa difícil para a maioria dos usuários. Não acho que a UOL faça assim de propósito, mas por uma questão de usabilidade mesmo: há dois botões enormes em cima das fotos para você avançar para a próxima foto ou voltar para a anterior, e é por causa deles que você não consegue ver o “Copiar endereço da imagem” quando clica com a tecla direita na área da imagem (porque você não está realmente clicando na imagem, mas num botão transparente).

No entanto, há várias formas de copiar fotos dos álbuns da UOL. Neste post apresento algumas. Para testar, você pode tentar aplicar essas ideias neste álbum.

0. Soluções toscas

Como eu disse no início, os webmasters do UOL aparentemente não fazem os álbuns se comportarem assim de propósito, mas por causa de botões gigantes. A maneira mais fácil de copiar uma foto de um álbum do UOL é clicar bem na coluna exatamente no meio dela, evitando as duas setas. Você pode passar o mouse devagar pelo meio da foto até que o seu cursor deixe de ser uma mãozinha e seja uma seta. Pra saber se você deve ir pra esquerda ou pra direita é só ir na direção da seta que você não está vendo.

Clicando com a tecla direita no meio da foto

Outra solução também tosca é simplesmente tirar um screenshot da tela em que você está (apertar a tecla PrintScreen na maioria dos computadores deve funcionar) e recortar a imagem. Eu imagino que essa seja a solução mais usada, mas pessoalmente acho ela terrível.

Não pare de ler! Prometo que as próximas soluções vão ser mais legais.

1. Somente para o Firefox: desativar estilos

Desativar o CSS da página é uma forma fácil de acabar com todo seu leiaute e dessa forma copiar a imagem sem se preocupar com perfumarias. Você provavelmente pode fazer isso em qualquer navegador usando plugins (e nos navegadores que não suportam CSS é até mais fácil: você nem precisa fazer nada!) e no Firefox em particular há um botão no menu (Exibir » Estilos » Sem estilos).

Página do álbum de fotos com estilos desativados no Firefox

2. JavaScript na barra de endereço

Em geral, você pode escrever um script na barra de endereço para executá-lo na página em que você está. Há um tempo atrás todos os navegadores aceitavam isso, mas aparentemente muitos têm desativado esse recurso por questões de segurança, inclusive o Firefox. De qualquer maneira, se seu navegador suportar, você pode simplesmente digitar:

javascript: document.getElementById(
  "setaEsq"
).style.width = document.getElementById("setaDir").style.width = "50px";
void 0;

na barra de endereço quando estiver na página do álbum do qual quer baixar fotos.

Digitando JavaScript no campo da URL do navegador

Isso vai reduzir o tamanho dos botões, fazendo com que a área clicável seja bem maior.

Exercício para quem souber ou quiser aprender JavaScript: Escreva um script que abra a foto numa nova aba em vez de simplesmente deixá-la clicável. Transforme-o num bookmarlet (veja o próximo item).

3. Bookmarlet

A solução anterior nos incentiva a criar um botão que execute esse script para não termos que decorá-lo nem copiá-lo sempre. Eis aqui esse botão para você: Aumentar área clicável das fotos dos álbuns da UOL. Clique com a tecla direita nesse link e adicione-o aos seus favoritos. Quando você estiver num álbum, clique nesse favorito e a imagem vai se tornar magicamente clicável :)

4. Firefox e GreaseMonkey

Se você usa Firefox e tem instalada a extensão GreaseMonkey, instale o seguinte user script (que executa o mesmo código que colei no item 2) e sempre que você abrir um álbum as fotos serão clicáveis: Download do userscript

// ==UserScript==
// @name Copiador de fotos UOL
// @description Torna mais fácil copiar fotos de álbuns da UOL
// @author  Tiago Madeira <contato@tiagomadeira.com>
// @include http*://*.uol.com.br/album/*
// @version 0.9
// ==/UserScript==

(function () {
  window.onload = function () {
    document.getElementById("setaEsq").style.width = "50px";
    document.getElementById("setaDir").style.width = "50px";
  };
})();

Mas estou lendo este post em 2020 e o UOL mudou! Ou eu quero baixar fotos do site X, não do UOL!

A solução 1 (desativar estilos) funciona em 99% dos casos. Não quer ver sites sem estilo? Continue lendo.

5. Se você não quiser utilizá-la e se você estiver usando Firefox, pode clicar no ícone ao lado do endereço do site na barra de endereço e aí no botão “Mais informações”. Isso vai abrir uma tela com uma seção “Mídia” onde é possível ver e salvar imagens, ícones e vídeos que seu navegador baixou para mostrar a página. Esse método funciona também para copiar vídeos HTML5, inclusive do YouTube:

Mídias da página (Firefox)

6. Se você não quiser procurar uma imagem no meio de um monte de mídias, a última versão do seu navegador deve ter um botão “Inspecionar elemento” no menu de contexto sempre que você clica com a tecla direita em qualquer lugar da página. Usando essa ferramenta é possível ver o código HTML do que você está vendo (ela é diferente e melhor do que simplesmente ver o código-fonte da página porque usando a inspeção de elementos você vê o código do momento atual, depois dos scripts mudarem as coisas). Se você pedir para inspecionar alguma coisa transparente em cima da imagem, em geral não vai ser difícil achar a própria imagem. Este screenshot é do Chrome:

Copiando URL da imagem da inspeção de elementos

Há inúmeras soluções mais nerds, mas quis manter a lista com sugestões fáceis e que não precisam de nada além do seu navegador. Alguma outra ideia simples, criativa e divertida? Blogue por aí ou me conte pra eu aumentar a lista!

Retrospective: new plugin for WordPress

I’ve just wrote my first WordPress public plugin, that I’m licensing under GPL v3. This post is to make it public. I’m writing in English because the WordPress plugin directory asks me to provide a plugin page to host the files there and I’ll provide the URL of this post. Update: The plugin is now in the WordPress plugin directory: wordpress.org/extend/plugins/retrospective/


The website of the brazilian newspaper O Estado de São Paulo has a nice way to display news in a retrospective-style (check this screenshot or this link — Flash required).

Wouldn’t it be nice if we could display WordPress posts in our pages and categories in the same way just by using a shortcode? The possibilities are many. That’s why I wrote the Retrospective plugin for WordPress.

It has at least two advantages over the version you just saw:

  1. Does not require Flash (its implementation uses only CSS and JavaScript/jQuery)
  2. Has a option to respect the (time-)scale of the posts.

Its use is very simple. Wherever you add the shortcode [retrospective] the plugin will draw that cool retrospective. The shortcode supports several attributes:

  • count — limit the number of posts to be displayed (default = 10; use -1 to display all)
  • cat — display posts with category IDs comma-separated (default = display all posts)
  • width — the width of the timeline in pixels (default = 600)
  • delay — the time of the focus change animation in milisseconds (default = 1000)
  • scale — if set, respect the time scale in the distances between the points in the timeline (default = false)
  • image_width, image_height — the dimensions of the thumbnail images in pixels (default = 300×180)
  • image_border_size — the size of the image’s border in pixels (default = 7)
  • image_border_color — the color of the image’s border in hexa RGB (default = 000000)
  • image_margin — the space between the images (default = 5)
  • date_format — the date format in PHP format (default = d/m/Y)

Some screenshots

Here is a screenshot from juntos.org.br with scale=true (in the link you can see it working):

Screenshot (Retrospective plugin in juntos.org.br)

And here is a screenshot from a fresh WordPress install (TwentyEleven theme without modifications):

Screenshot (Retrospective plugin in TwentyEleven theme

Customizing

Post thumbnails

For better results, I suggest always adding post thumbnails to your posts and using registered image sizes in image_width and image_height attributes.

Styling retrospectives

The generated HTML is very easy to style (but just be careful with margins and paddings, they’re set with !important attribute — I did it to try not to break with any theme). Here is a sample:

<div id="retro-uniquehash" class="retrospective">
  <!-- TIMELINE -->
  <ul class="time">
    <li rel="0">
      <a href="permalink" style="left:0px;"><span>date</span></a>
    </li>
    <li rel="1">
      <a href="permalink" style="left:300px;"><span>date</span></a>
    </li>
    <li rel="2">
      <a href="permalink" style="left:600px;"><span>date</span></a>
    </li>
  </ul>

  <!-- PHOTOS -->
  <div class="photos">
    <ul>
      <li rel="0">
        <a href="permalink" title="title"
          ><img src="file" class="wp-post-image"
        /></a>
      </li>
      <li rel="1">
        <a href="permalink" title="title"
          ><img src="file" class="wp-post-image"
        /></a>
      </li>
      <li rel="2">
        <a href="permalink" title="title"
          ><img src="file" class="wp-post-image"
        /></a>
      </li>
    </ul>
  </div>

  <!-- POSTS -->
  <ul class="posts">
    <li rel="0">
      <a href="permalink" title="title">
        <h2>Title <span>(date)</span></h2>
        <p>Excerpt</p>
      </a>
    </li>
    <li rel="1">
      <a href="permalink" title="title">
        <h2>Title <span>(date)</span></h2>
        <p>Excerpt</p>
      </a>
    </li>
    <li rel="2">
      <a href="permalink" title="title">
        <h2>Title <span>(date)</span></h2>
        <p>Excerpt</p>
      </a>
    </li>
  </ul>
</div>

Styling a specific retrospective

The generated hash takes in consideration all the attributes sent to the shortcode and also how many retrospectives appeared before in the parsing of the actual page. I made it that way to allow users to set up two exactly equal retrospectives in the same page. Because of that, I don’t recommend setting styles for #retro-uniquehash. I think a reasonable solution for this issue is to make add an outer container.

Download

Here is the code for download: retrospective.zip

* Warning: Please consider I’m using a bazaar approach here. Be aware that the plugin probably has a lot of bugs (and please tell me if you catch any).

I hope you enjoy it. Have fun and please let me have your feedback! :)

© 2005–2020 Tiago Madeira